Postado por : Dory sábado, 19 de outubro de 2019


Reassistindo os três primeiros episódios, mantenho a minha opinião sobre a humanização que a obra traz para os personagens. Em tempos de heróis, como Goku e Seiya, Shinji é totalmente fora da curva: medroso, com baixa autoestima, hora erra, hora acerta... a final ele é só tem 14 anos, seu desejo é ir a escola e fazer amigos. Não acho que um garoto de verdade, na obrigação de arriscar a vida para salvar o mundo faria diferente. Outro personagem que merece destaque é a Misato. É muito real a sua preocupação com Shinji, suas tentativas de ajudá-lo, e seus questionamentos e arrependimentos por usá-lo, ao contrário de Ritsuko e o "pai do Shinji" que naturalizam a situação, relegando as crianças a meras ferramentas. Rey pareceu pouco expressiva nesse início, como se aceitasse sua coisificação.
Outro fator curioso, é como Neon Genesis Evangelion errou feio com o futurismo. Para um anime que se passa em 2015, existe um misto de aparatos claramente pertencentes aos anos 80-90; convivendo a coisas que estão além da nossa realidade. Essa confusão poderia deixar o anime datado, e desnecessário em dias atuais, mas a temática e os personagens acabam sobrepondo esses detalhes. 



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